Entre ontem e hoje a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Polícia de Teodoro Sampaio, praticou uma série de atos investigatórios com o propósito de esclarecer as circunstâncias da morte de J. A. P., mulher, com 57 anos de idade, professora, ocorrida no dia de ontem (06/06/2025).
No período da tarde do dia de ontem (06/03/2025) parentes da vítima, desconfiados que ela estava sendo vítima de atos de violência doméstica praticados por A. A. T. S., homem, com 45 anos de idade, desempregado, namorado de J. A. P., acionaram a Polícia Militar.
Uma equipe policial militar compareceu na residência da vítima, localizada na zona urbana da cidade de Teodoro Sampaio, mas não conseguiu encontrá-la. O imóvel apresentava sinais indicativos de que uma briga havia ocorrido no local.
Ato contínuo, se deslocaram até o Assentamento Santa Zélia, onde A. A. T. S. reside. Ao chegarem no local, encontraram familiares de A. A. T. S., que informaram que o casal havia discutido e que J. A. P. havia sido agredida pelo namorado.
A. A. T. S. havia se evadido.
Uma equipe de resgate havia acabado de sair do local transportando J. A. P. para o UBS do Assentamento Santa Zélia.
J. A. P. chegou em óbito no Posto de Saúde.
Os fatos foram então comunicados à Polícia Civil, que requisitou a realização de exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).
Diligências foram realizadas e testemunhas foram identificadas e ouvidas em solo policial.
J. A. P. e A. A. T. S. possuíam histórico de desavenças e ainda não se sabe os motivos específicos pelos quais o casal discutiu no dia de hoje.
Não foi possível, até o presente momento, se apurar a exata dinâmica dos fatos e a forma pela qual J. A. P. foi agredida.
A definição da causa mortis de J. A. P. depende do resultado dos exames periciais realizados pelo IML.
A. A. T. S., que possui histórico da prática de atos de violência doméstica contra uma ex-companheira, se encontra foragido.
Em princípio, A. A. T. S. responderá pelo crime de feminicídio (artigo 121-A, do Código Penal).
A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigação dos fatos e representou pela prisão temporária do suspeito.
A representação será apreciada pelo Poder Judiciário. Se decretada, a prisão temporária perdurará pelo prazo inicial de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por igual período ou convertida em prisão preventiva.