Concentrações de metano na atmosfera aumentam, aponta novo estudo

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As concentrações de metano na atmosfera aumentam constantemente, a um ritmo que acelerou nos últimos anos, apesar da promessa de muitos países de reduzir as emissões deste gás que provoca o efeito estufa, anunciou um grupo de pesquisadores.

“O metano está aumentando de modo mais rápido em termos relativos do que qualquer outro gás do efeito de estufa importante e agora se encontra em níveis 2,6 vezes mais elevados que no período pré-industrial”, afirma uma equipe internacional de cientistas, coordenada pela organização Global Carbon Project, em um estudo publicado na revista Environmental Research Letters.

O metano (CH4) é o segundo principal gás do efeito estufa vinculado à atividade humana, atrás do dióxido de carbono (CO2).

Quase 40% do metano procede de fontes naturais, especialmente nas zonas úmidas, mas a maioria (quase 60%) está vinculada a atividades humanas como a agricultura (criação de ruminantes e cultivo de arroz), combustíveis fósseis e resíduos.

A sua capacidade de aquecimento é 80 vezes superior que a do CO2, mas decompõe-se mais rapidamente, o que possibilita a redução de seu impacto.

O estudo mostra, no entanto, que as concentrações de metano na atmosfera – o metano emitido menos uma parte absorvida pelos solos e pelas reações químicas na atmosfera – aumentam de forma constante. Planeta

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