Jovens da geração Z, nascidos entre 1995 e 2010, podem levar ao setor público um olhar mais apurado para pautas como tecnologia, comunicação e políticas públicas para diversidade, segundo especialistas.
Mas, embora representem quase um quarto da população do país, ainda são minoria entre os servidores.
No Executivo federal, apenas 6,7% do quadro têm menos de 30 anos. Na prefeitura de São Paulo, o número é ainda mais baixo, só 3% dos profissionais da administração direta têm entre 18 e 30 anos.
A baixa presença da geração Z no setor público se estende para outras partes do mundo. Nos Estados Unidos, somente 1,6% dos servidores do nível federal está nessa faixa etária, segundo relatório publicado em 2022 pela ONG americana Partnership for Public Service com base em dados públicos do governo.
Esta é a primeira reportagem da série Servidores da Geração Z, uma parceria com o Instituto República.org, que discute a presença, atração e retenção de jovens profissionais no setor público.
As informações do Executivo federal são do painel estatístico de pessoal do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e as da capital paulista são do boletim de recursos humanos da prefeitura, ambos referentes a fevereiro deste ano. JBr