O volume de celulares vendidos ilegalmente no Brasil mais que dobrou em apenas um ano, e pode manter trajetória ascendente caso nada seja feito, disseram representantes da associação de fabricantes de produtos eletroeletrônicos (Abinee) nesta terça-feira.
Segundo dados divulgados pela entidade, a quantidade de aparelhos ilegais passou de 10% do mercado total de telefones celulares no Brasil em 2022 para 25% no último trimestre de 2023, fechando o ano com um total de 6,2 milhões de unidades vendidas de forma ilegal no país. O estudo cita levantamento da empresa de pesquisa de mercado IDC.
“Ao contrário do que se esperava, o número não diminuiu, o número cresceu”, afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a jornalistas. Segundo o executivo, a prática tem tomado “proporções inaceitáveis”.
A entidade afirmou em comunicado à imprensa que estima que 90% do total de smartphones contrabandeados hoje no Brasil sejam vendidos via marketplaces, com valor 38% abaixo do vendido no mercado oficial. Reuters