Desde o início da guerra, milhares de mulheres grávidas enfrentam dificuldades na Faixa de Gaza, como Asmaa Ahmed, de 31 anos, que deu à luz há quatro meses o pequeno Faraj na escola onde se refugiava na Cidade de Gaza.
“Tinha muito, muito medo de perder o bebê” devido a “minha gravidez de risco desde o início”, explica, e “a situação se agravou” quando a família teve que abandonar sua casa pelos combates.
Sem eletricidade, o parto foi feito com “a luz do celular” e o cordão umbilical cortado “com uma tesoura qualquer”, contaram o médico, Mahmud al Af, e a enfermeira, Baraa Jaber.
As grávidas, cerca de 52.000 na Faixa de Gaza segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estão especialmente vulneráveis desde que o conflito começou entre Hamas e Israel há quase cinco meses.