De 07 a 11 de agosto acontece a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral, com o objetivo de divulgar o tema e sensibilizar a sociedade para a prevenção da doença.

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A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, causada por um parasita transmitido para pessoas e cães por meio da picada do mosquito palha.
No ciclo da doença, o inseto pica um cão doente e depois pica uma pessoa saudável, que também pode desenvolver a doença. Sem o inseto, não há transmissão da leishmaniose.
Então, a melhor prevenção é evitar a proliferação do mosquito palha. As fêmeas põem seus ovos na terra úmida, sombreada e com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais e isso dá início à proliferação do vetor.
Medidas simples para manter o ambiente limpo protegem você, seus familiares e sua comunidade da leishmaniose. Cada cidadão deve limpar diariamente quintais e jardins, recolhendo todo material orgânico do chão (fezes de animais, folhas, frutos etc.).
É nesse material acumulado que as fêmeas do inseto põem seus ovos e geram uma grande quantidade de novos mosquitos que irão transmitir a doença para pessoas e cães.
Proteção para o humano, proteção para o cão
Os cães merecem todo carinho e proteção para que não sejam picados pelo inseto transmissor . Mantenha-os com boa higiene, evite que fiquem soltos na rua e coloque coleiras próprias para a prevenção da doença ou use repelentes líquidos.
Outras medidas que ajudam a manter o mosquito palha longe é a colocação de telas finas nas janelas e portas da casa (orifícios menores que 1mm) e o uso de mosquiteiros e repelentes.
Sinais e sintomas da LV em humanos
Febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sinais e sintomas nos cães
Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco para saúde.
Os sintomas nos animais são: emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é por meio de exames específicos de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.
Manter o cão em ambiente limpo, livre do acúmulo de matéria orgânica (fezes de animais, folhas, frutos, etc.).
Informe Panorama

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