OAB SP se pronuncia após júri do assassinato de Nilson Carreira

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A OAB SP – Ordem dos Advogados do Brasil Secional São Paulo, através da Comissão de Prerrogativas, se pronunciou nesta quinta-feira (17), em relação ao júri dos três acusados pelo assassinato do advogado venceslauense Nilson Carreira, em 2018.

Em nota publicada no site da entidade, a OAB demonstrou apoio à família de Nilson e afirmou que o crime atingiu toda a advocacia, mas que a classe não será abalada por intimidações. O presidente da Comissão estadual de Prerrogativas, Luiz Fernando Pacheco, esteve em Presidente Venceslau para acompanhar o julgamento dos acusados, que foram condenados a mais de 30 anos de prisão, conforme publicado em primeira mão pelo PORTAL BUENO ainda na noite desta quarta-feira (16), logo após o término do júri.

Confira na íntegra o texto redigido pela OAB:

“A Comissão de Prerrogativas das OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil secional São Paulo) esteve presente no julgamento dos três homens envolvidos na morte do advogado Nilson Aparecido Carreira, de 55 anos, ocorrido em Presidente Venceslau, interior paulista. Na ocasião, a entidade classificou o caso como “um crime brutal”, e teria sido motivado porque parte adversária não concordava com a linha de atuação do advogado. 

O presidente da Comissão de Prerrogativas, Luiz Fernando Pacheco esteve no julgamento que condenou os três acusados pelo assassinato do advogado e prestou solidariedade à família da vítima.

“A bala que matou Nilson Carreira, tirando a vida de um valoroso colega, atingiu também toda a Advocacia. Esperamos que esta condenação sirva de lição, porque nada e nem ninguém intimidará a Advocacia, que está unida e mais forte do que nunca”, frisou Pacheco. 

O caso ocorreu na manhã do dia 13 de junho de 2018, quando um homem ingressou no escritório do advogado Nilson Aparecido Carreira, na região central da cidade e atirou na vítima. O acusado fugiu a pé, mas foi preso. Ele era ex-policial e trabalhava como segurança, em São Bernardo do Campo, região metropolitana da cidade de São Paulo. 

Após as investigações, outro suspeito foi capturado e cinco dias depois, um empresário confessou que queria “dar um susto” na vítima. Ontem os três envolvidos foram condenados há mais de 30 anos de prisão pela morte do advogado.

“As advogadas e os advogados somos independentes e jamais nos curvaremos a qualquer tipo de pressão. O empresário pretendeu obstruir a Justiça calando o advogado da parte contrária, um comportamento vil e intolerável. Consideramos que a pena foi justa, houve respeito ao devido processo legal e a ampla defesa, o que legitima ainda mais a decisão do júri popular”, disse o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB SP.”

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