Mastercard prepara expansão para além do cartão de crédito

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A Mastercard movimentou US$ 8 trilhões em seus cartões em 2022 em um cenário de taxas de juros crescentes para combater a inflação nas alturas. É como se cada uma das cerca de 8 bilhões de pessoas no mundo tivesse gastado US$ 1 mil (cerca de R$ 5 mil) com os “plásticos” estampados pelos círculos vermelho e amarelo da marca. Mas, apesar de o cartão originar o seu nome – e seu principal sustento -, o conglomerado americano se prepara para ir além dele.

Os planos vão do rápido pagamento do tíquete do metrô em Nova York à tecnologia que sugere o que a pessoa quer comer quando vai ao McDonald’s. Ou visa aproveitar o potencial dos consumidores incluídos financeiramente no Brasil por meio do Pix e aqueles que virão da sua versão americana, o FedNow – ainda que ambos aqueçam a disputa no segmento.

“A Mastercard não precisa estar apenas onde os consumidores estão hoje. Precisamos estar onde eles estarão presentes no futuro, além dos cartões. E é exatamente nisso que estamos focados”, resumiu a presidente da Mastercard para a América do Norte, Linda Kirkpatrick, a jornalistas, no “Innovation Day”, em seu hub de tecnologia, em Nova York, recentemente.

Para isso, o conglomerado tem se debruçado em uma estratégia orgânica e de aquisições. Nos últimos anos, investiu mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes.

JBr

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