Em 4 dias, Prudente tem 3.585 novos casos de dengue

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Em quatro dias, Presidente Prudente registrou 3.585 novos casos de dengue. Na quinta-feira, a cidade somava 18.229 diagnósticos positivos neste ano. Em atualização feita pela Prefeitura nesta segunda-feira, o número saltou para 21.814.

Não houve confirmação de novas mortes em decorrência da doença. São 18 óbitos em 2023.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), também anunciou as ações de enfrentamento que serão realizadas durante a semana. Nesta segunda, as equipes da Vigilância Epidemiológica iniciaram o trabalho de BBC (bloqueio de controle de criadouros) no Jardim Sumaré, Jardim Marisa e no Conjunto Habitacional José de Souza Reis.

A partir desta terça, a mesma área, no entorno do Jardim Sumaré, receberá nebulização costal. Neste procedimento, o agente de endemias realiza o trabalho adentrando as residências. Por isso, é importante que o morador autorize a entrada do profissional.

Também nesta terça, às 15h, será realizada uma parceria com a Seduc (Secretaria Municipal de Educação) para a entrega de folders. Ainda nesta semana, os alunos da Escola Municipal Odette Duarte da Costa, no Morada do Sol, receberão a visita de uma equipe da VEM para uma palestra sobre o tema.

Orientações aos cidadãos

Antes de realizar a nebulização, os agentes orientam os moradores a cobrir utensílios de cozinha e alimentos, água e/ou ração de animais, gaiolas de passarinhos, aquários, entre outros. Os veículos devem ser guardados em locais fechados ou também mantidos cobertos, assim como os eletrodomésticos e móveis.

Já as portas, janelas e cortinas das residências precisam ficar abertas para facilitar a entrada da neblina produzida pela máquina, a fim de que os mosquitos sejam eliminados. Caso o morador feche a casa, o Aedes aegypti permanecerá no local.

A Prefeitura ressalta que a nebulização ambiental só elimina o mosquito adulto. Portanto, os cidadãos devem ficar atentos a recipientes que acumulam água e possam servir como criadouros ao Aedes aegypti.

O Imparcial.

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