QUEM ERA O HOMEM DE 61 QUE SEQUESTROU E COMETEU ABUSO EM MENINA DE 9 ANOS EM TRAMANDAÍ

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Marco Antônio Bocker Jacob, de 61 anos, apontado como responsável por abusar sexualmente de uma menina de nove anos e mantê-la presa em um alçapão por aproximadamente 12 horas em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, tinha um extenso histórico criminal e já havia sido condenado por crimes violentos. Em 2020, ele foi sentenciado por agredir uma adolescente de 17 anos, mas cumpriu pena em regime domiciliar até a semana passada, quando foi liberado.
O caso anterior ocorreu quando Jacob, que trabalhava como pedreiro, roubou as chaves e invadiu a casa da família da vítima. Ele agrediu a jovem e tentou imobilizá-la, mas foi detido por vizinhos. Na ocasião, foi indiciado por tentativa de feminicídio, mas acabou condenado por lesão corporal grave. Em março de 2023, ele começou a cumprir a pena em prisão domiciliar, que terminou em 18 de fevereiro deste ano.
Além dessa condenação, Marco Antônio já havia sido indiciado por outros crimes graves, incluindo tráfico de drogas, furto e crueldade contra animais. Ele foi preso e solto em três ocasiões diferentes, evidenciando um padrão de reincidência criminal. Apesar de seu histórico, ele continuava em liberdade até cometer o crime que chocou a comunidade de Tramandaí.
Linchamento do suspeito será investigado pela Polícia Civil
O resgate da menina desencadeou uma onda de revolta na população local. Durante a operação, populares invadiram o local onde o suspeito estava, encontraram Marco Antônio e o agrediram violentamente. Os policiais militares que prestavam atendimento à criança solicitaram reforços e tentaram conter a multidão, mas não conseguiram evitar o ataque. O suspeito foi espancado, e o local onde estava, assim como um veículo, foram depredados.
O Samu foi acionado, mas Marco Antônio não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Durante o tumulto, um brigadiano foi ferido no braço por garrafadas desferidas por populares. A Polícia Civil abriu investigação para apurar o linchamento, que teria envolvido entre 40 e 50 pessoas.
O homem linchado acumulava passagens pela polícia por crimes como feminicídio tentado, tráfico de drogas, furto em veículo, crueldade contra animais e lesão corporal. O caso reacende o debate sobre a reincidência criminal e a eficácia do sistema penal em conter indivíduos com histórico de violência.
Com informações | RADAR RS

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