Uma das novidades previstas é implementar no SUS um novo tipo de teste, do tipo molecular, para diagnóstico do HPV, em substituição ao exame citopatológico feito atualmente, conhecido popularmente como preventivo ou papanicolau.
De acordo com o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Roberto Gil, no momento, os testes disponíveis estão sendo validados para a escolha da melhor opção. Mas resultados de testes-modelo feitos pela OMS mostram que eles podem reduzir em 46% os casos de câncer e em 51% a mortalidade pela doença.
A eliminação do câncer de colo do útero, no entanto, só será possível se novas infecções pelo HPV deixarem de ocorrer, o que depende da vacinação. A meta é alcançar 90% do público-alvo, hoje composto por meninas e meninos de 9 a 14 anos. A vacinação pelo SUS também está disponível para pessoas imunodeprimidas, vítimas de violência sexual e usuários de Prep, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV, com até 45 anos.
Além disso, o Ministério da Saúde lançou uma estratégia de resgate de jovens com até 19 anos que não tenham se vacinado na idade adequada.
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Descrição da imagem: foto colorida mostra a mão de uma pessoa aplicando uma vacina no braço de outra. O título da reportagem está na parte inferior da foto “Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina”.