A adolescente Gabriela Avelar, de 13 anos, decidiu abrir o coração sobre um tema que impacta jovens em todo o mundo: o bullying.
H+ Andradina
Em uma conversa sincera, Gabriela compartilhou sua visão sobre os efeitos do bullying e trouxe uma reflexão importante, afirmando que essa prática é prejudicial tanto para quem sofre quanto para quem a pratica. Para ela, o bullying é uma forma de expressão de sentimentos que, muitas vezes, refletem a dor e a insegurança de quem o comete.
“Para mim, o bullying é tão feio para quem recebe quanto para quem faz”, diz Gabriela, com a maturidade de quem compreende o impacto psicológico e físico dessas agressões. “Quem pratica bullying se sente inferior e, para se sentir melhor, tenta diminuir os outros. Isso machuca, de várias formas”.
A jovem ressalta que os danos do bullying não se limitam ao que é visível. As palavras e ações negativas podem gerar marcas profundas na autoestima e na saúde emocional das vítimas. “Machuca tanto fisicamente como psicologicamente. Às vezes, as pessoas acham que estão só ‘brincando’, mas, para quem sofre, isso causa dor e afeta até a forma como a gente se vê. O bullying pode fazer a pessoa acreditar que não é boa o suficiente”,
Com uma sensibilidade diferenciada para sua idade, Gabriela não apenas se solidariza com quem passa por essa situação, mas também oferece uma perspectiva empática sobre aqueles que praticam bullying. “Eu vejo as pessoas que fazem bullying como quem está pedindo ajuda. Elas têm problemas e inseguranças e, muitas vezes, acabam descontando nos outros, o que é uma forma de dizer que precisam de apoio”.
Ao final da entrevista, Gabriela deixa uma mensagem de conscientização, tanto para jovens quanto para adultos. “Se as pessoas pararem para conversar, para entender umas às outras, a gente consegue mudar muita coisa. Todo mundo merece se sentir seguro e respeitado”, conclui Gabriela.
A postura de Gabriela, que enxerga o bullying como um pedido de ajuda, traz uma mensagem importante para a comunidade. Ao levantar essa bandeira, a adolescente nos lembra que o combate ao bullying vai além de repreensões: é também sobre acolhimento e compreensão.
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