“Não sou um nazista”, afirmou Donald Trump nesta segunda-feira (28), defendendo-se daqueles que o acusam de ser um “fascista” e de querer governar os Estados Unidos de forma autoritária se vencer as eleições presidenciais na semana que vem.
Os ataques pessoais tornaram-se a regra na reta final da campanha mais disputada dos últimos tempos no país. O ex-presidente e candidato republicano, que chamou os imigrantes de “assassinos” e “terroristas” e disse que eles “envenenam o sangue do país”, negou que deseje se tornar um líder autoritário no estilo “Hitler”.
“A nova linha de Kamala e sua campanha é que todos aqueles que não votam nela são nazistas. Somos nazistas”, afirmou o ex-presidente diante de uma multidão em Atlanta, referindo-se à vice-presidente democrata, sua adversária nas eleições presidenciais de 5 de novembro.
Trump contou que seu pai costumava lhe dizer para nunca usar as palavras nazista ou Hitler e criticou os democratas por pronunciarem ambas. “Ele é Hitler e depois dizem ele é um nazista. Eu não sou nazista, sou o oposto de um nazista”, declarou na Geórgia, um dos sete estados-pêndulo, que provavelmente vão definir os resultados da votação. AFP