O dólar abriu a segunda-feira, 6, com viés de alta em linha com a curva de Treasuries, mas passou a exibir viés de baixa. A moeda norte-americana é pressionada por ingressos de fluxo comercial para carry trade em meio a expectativas de alta da taxa Selic por conta da inflação desancorada e de cortes menos agressivos de juros nos EUA neste ano após o forte relatório do mercado de trabalho americanos, o payroll, bem acima das previsões. A persistente valorização do petróleo também contribui para a apreciação do real.
O mercado ainda vê uma redução de 25 pontos-base (pb) nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em novembro como a probabilidade majoritária, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group. No entanto, investidores passaram a precificar chance de manutenção das taxas no próximo mês e eliminaram a possibilidade de um corte maior, de 50 pb. EC