O Internacional avalia um prejuízo total em torno de R$ 50 milhões por conta da enchente em Porto Alegre causada pelo excesso de chuvas. Esse cálculo considera danos na infraestrutura (Beira-Rio e CT), gastos com logística e viagem para atuar fora do Estado e as perdas de receita.
O Rio de Grande do Sul foi atingido por uma tragédia climática que provocou alagamentos em todo o Estado com centenas de milhares de desabrigados.
O Brasileiro chegou a ser paralisado por duas semanas. Uma reunião na CBF definiu que as rodadas adiadas serão realizadas em Datas Fifa e haverá flexibilização dos mandos de campo dos times gaúchos.
Presente ao encontro, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, levou uma reivindicação do clube e do Grêmio: auxílio financeiro relacionado a operações de viagens não previstas para jogos fora do Sul. O custo extra estimado é de R$ 15 milhões.
“Era um gasto não previsto no orçamento. Pedimos um auxílio, mas não significa que a CBF vai pagar todo esse custo”, contou o dirigente.
Além disso, o Inter estima a necessidade de um investimento entre R$ 25 e 30 milhões para recuperação da infraestrutura do Beira-Rio e CT. Para isso, o clube já apresentou demandas ao governo federal relacionados à área fiscal e a linha de crédito para recuperação. A reivindicação foi entregue a Paulo
Pimenta, nomeado secretário extraordinário da recuperação do Rio Grande do Sul.
“Caberá ao governo definir qual o melhor caminho para esse financeiro”, explicou Barcellos. O Beira-Rio tem estimativa de poder ser usado de novo em jogos em um prazo entre 60 dias (otimistas) e 90 dias (realista), segundo o Colorado.
Por fim, o Inter faz um cálculo em torno de R$ 12 milhões com perdas de arrecadação de bilheteria de jogos que não serão realizados no Beira-Rio, e sim em outros estádios.
“Não estou levando em conta o sócio-torcedor que saberemos quando virar o mês. Mas certamente haverá impacto”, avaliou.
Somados os três valores estimados, a conta chega na casa de R$ 50 milhões. É um valor de momento.
Ao sair da reunião na CBF, Barcellos levava em sua bolsa bolas da CBF: seriam usadas para repor as perdidas nas enchentes.
Por: UOL