Enchente avança e atinge novas áreas de Porto Alegre; aulas são suspensas

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People walk in a flooded area in the Cavalhada neighbourhood after heavy rains in Porto Alegre, Brazil May 23, 2024. REUTERS/Diego Vara TPX IMAGES OF THE DAY

Enquanto parte dos bairros continuavam debaixo d’água, áreas onde a inundação havia baixado voltaram a ser tomadas pela enchente em Porto Alegre e mais cidades da região metropolitana da capital do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 23. A situação ocorre em meio a um sistema de prevenção e bombeamento colapsado, chuva intensa e aumento no vento que represa o escoamento do Lago Guaíba, com as águas avançando até por locais antes não afetados.

Com o agravamento da situação ao longo da manhã, a prefeitura da capital gaúcha determinou a suspensão das aulas nas escolas privadas e públicas onde tinham sido retomadas. Parte dos estabelecimentos ainda estava fechada pelo impacto e permanência da enchente em bairros da cidade. O fechamento de outros equipamentos públicos em áreas alagáveis, como postos de saúde, também foi anunciado.

O prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), afirmou que a chuva extrema foi acima do que era esperado e piora ainda mais a situação da cidade, atingindo mais bairros. “Aquilo que era o problema das áreas alagadas estendeu-se praticamente por toda a cidade com essa chuvarada”, afirmou em coletiva de imprensa.

Além disso, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) vai fechar novamente as comportas de contenção do sistema antienchente nesta tarde. O órgão anunciou que fará barreiras com sacos nos locais onde os portões foram arrancados pelo poder público (a fim de acelerar o escoamento nos últimos dias) ou afetados pelas águas.

O acúmulo de água atinge tanto bairros afetados em que a água estava baixando, como Menino Deus, Cidade Baixa e Centro Histórico, quanto outras que tiveram menor ou nenhuma inundação anteriormente, como na Cavalhada e na Ponta Grossa. Com a situação, foi necessário realizar o resgate de pessoas ilhadas, principalmente na zona sul, onde a maior parte não é protegida por diques.

Por: EC

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