A década que terminou em 2023 foi a mais quente desde que começaram os registros, as geleiras sofreram perdas recordes e houve um aumento sem precedentes do nível do mar, alertou a ONU nesta terça-feira (19).
Um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou os dados preliminares que mostram que 2023 estabeleceu níveis de calor sem precedentes desde o início dos registros.
A mesma agência da ONU, com sede em Genebra, também observou que a década que terminou em 2023 foi a mais quente desde o início das medições.
Além disso, houve vários recordes de níveis de gases de efeito estufa, temperaturas da superfície, temperatura e aumento do nível do mar e derretimento das geleiras.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que este relatório mostra que o planeta “está à beira do abismo”.
O ano de 2023 foi o mais quente dos 174 anos já registrados e a temperatura média global perto da superfície foi 1,45°C acima da média da era pré-industrial, de acordo com a OMM. AFP