Um estudo recentemente publicado na revista Nature Aging trouxe um avanço significativo na compreensão da doença de Alzheimer e pode mudar a maneira como essa doença neurodegenerativa é tratada.
Ao analisar o líquido cefalorraquidiano de mais de 400 pacientes, uma equipe internacional de pesquisadores, liderada por Betty Tijms, da Universidade Livre de Amsterdã, descobriu que existem cinco variantes biológicas da doença de Alzheimer.
Essas variantes não só parecem diferir na forma como afetam o cérebro, mas também na forma como podem responder aos tratamentos.
Essa classificação é uma etapa importante para a compreensão das diferenças na progressão da doença de Alzheimer entre os pacientes e sugere haver necessidade de abordar cada variante individualmente, o que pode levar ao desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
Além disso, a descoberta oferece esperança de um diagnóstico mais precoce e a possibilidade de intervenções que retardem o início dos sintomas da doença de Alzheimer.
Ao compreender melhor as variações específicas na forma de afetar o cérebro, os pesquisadores podem abrir caminho para terapias mais precisas e medidas preventivas adaptadas a cada subtipo dessa doença complexa.
DEUTSCHE WELLE