Medo, queda no turismo, redução da movimentação no comércio, suspensão de aulas, coleta de lixo com escolta policial e ônibus incendiados. Os ataques a pelo menos 20 cidades do Rio Grande do Norte completam uma semana nesta terça-feira (21). O MP (Ministério Público) verifica se os atos foram articulados pelos líderes da facção Sindicato do Crime, que atua no estado.
Apesar da queda expressiva do número de ataques com a vinda da Força Nacional e de policiais do Ceará e da Paraíba, a população sofre com a paralisação total ou parcial dos serviços públicos, além de viver com medo e sem sair de casa. A Secretaria de Educação de Natal, por exemplo, suspendeu as aulas de 57 mil estudantes em 146 escolas da rede de ensino municipal.
Ao R7, alguns moradores e comerciantes contaram como a rotina se transformou desde a onda de ataques. Um fotojornalista, que prefere não ser identificado, disse que, além dos ataques coordenados pela facção, algumas pessoas têm se aproveitado do caos para praticar crimes. Desde a última terça-feira (14), ele está na rua acompanhando as ações incendiárias e o trabalho das forças de segurança em Parnamirim, na região metropolitana de Natal.
R7